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Descobri a doença após sentir nódulos (caroços) aparecendo pelo meu corpo,
principalmente em regiões de alta fricção, como coxas e abaixo dos seios,
ou regiões onde eu costumava depilar, como axilas e virilha. Com o passar
do tempo, esses nódulos começaram a inflamar e passei por fases muito dolorosas.
Dos 20 aos 25 anos, posso dizer que passei pelo período mais difícil em relação à HS:
fui a diversos médicos que me submeteram a diversos tratamentos.
Passei muito tempo na cama, tanto com depressão, quanto com crises dolorosas.
E várias vezes tive que ir ao pronto-socorro chorando de dor para conseguir drenar o
pus dos abscessos. Mas, de repente, houve um divisor de águas na minha vida:
finalmente conheci dermatologistas que, de fato, tinham embasamento sobre a doença e puderam
me explicar de forma nítida o que ela era e quais eram seus possíveis tratamentos.
Eu realmente acho que, no que diz respeito à HS, a informação é a coisa mais valiosa
que um paciente pode ter. Atualmente, controlo a gravidade da doença com mais ferramentas
e destreza do que antes, Além de entender os sinais da HS, se inteirar sobre a doença
antes de ir ao médico é ainda nosso melhor recurso para enfrentar tudo isso. Só não deixe
de ir! E fique bem, as coisas logo vão melhorar para você, como melhoraram para mim também.
Hoje em dia, não só convivo com a HS, como convivo bem com ela. É possível.
Jessica, influenciadora digital, 31 anos, @jtauane